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¡QUIERO LAS FLORES EN VIDA!

En estos días el que más y el que menos tiene a alguna persona querida que falleció y que para recordarla y honrarla le lleva flores al cementerio. Desde mi más profundo respeto a todas esas personas, yo prefiero regalarlas en vida. Muchas veces le repito a mi hijo que en mi funeral no quiero ni una flor. Cada vez que acudo al tanatorio y veo tantas coronas con dedicatorias, con mensajes cargados de emoción y agradecimiento, me pregunto si serán sinceros, o es puro acto social y apariencia . Ciertamente muchos mensajes salen del corazón, pero otros dejan mucho para reflexionar. Seguramente todos conocemos casos d e familias que no se hablan en vida y cuando un familiar fallece, todo parece perfecto, como una excelente interpretación teatral que tiene que representarse para el público, y cuando el funeral termina, se vuelve a la realidad, a las discusiones. Sí, a mi me gustan l as flores en vida . Tengo mi jardín lleno de rosas qu

NATAL, por JOSÉ DE CAMPOS

 

N A T A L


Diz-se que o Natal é sempre que o homem quiser, mas é certamente mais Natal, na época que o calendário determina...


Em que há frio,

calor humano,

neve, uma lareira,

chuva, um agasalho,

frio nos pés, Missa do Galo.

Algum desengano, talvez enguiço,

azeite, bacalhau, couve e muito alho.

Doentes a sofrer,

pobres sem um tecto,

gente em sua terra, 

soldados na guerra,

famílias felizes, outras nem por isso.

Uns que têm paz, outros solidão,

uns com abundância e muitos sem pão.

Montras enfeitadas,

lares sem aconchego,

montes de famílias em desassossego.

Bolos, filhoses, 

um surdo clamor de pobres vozes, 

desemprego.

Olhitos de criança, o Pai Natal,

prenditas no sapato, frio glacial,

muitas correrias, algum desacato.

Um olhar ao Céu, uma prece a Deus,

e quem é cristão a lembrar os seus.

Os nossos amores, que connosco vivem,

e os progenitores que nos deram vida,

e a qualquer momento estão de partida.

Os filhos dilectos a chegar a casa,

e os avós e netos a atiçar a brasa.

O cheiro dos fritos em cima da mesa,

e a triste lembrança de muita pobreza.

Um lar de abundância,

e a recordação de uma pobre infância,

e de alguns medos, 

de um tempo passado com poucos brinquedos.

Lembranças da terra,

da massa a fintar na grande panela, 

chama a crepitar, e cheiro a canela.

O madeiro em chamas, aquecendo a praça,

o calor no rosto da gente que passa,

o velho e o jovem que seus sonhos traça.

O menino nu em palha estendido, causa um arrepio,

mas, porque é divino, nunca sente frio.

É tempo de esperança, de uma nova aurora, 

e se eu não me lembro,

digam-me agora,

quando é o Natal, se não em Dezembro?  


 José de Campos



                                             







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