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50 AÑOS DE AMOR ENTRE JUANJO Y MARI SOL

 Este año Juanjo y Mari Sol han tenido la dicha de celebrar sus bodas de oro junto a su maravillosa familia. Han renovado los votos y promesas que se dieron y así demostrar a todos, que cuando el AMOR está en lo más alto de la escala de valores,cualquier dificultad es posible superarla. Toda la familia se reunió en la casa rural: Los Lebreles Namasté para compartir con esta pareja la felicidad que ellos han sabido transmitir a todos y que con su ejemplo de luchadores, han logrado infundir en sus hijas, la alegría de saber disfrutar de la vida. Ellas en esta ocasión han recordado la boda de Juanjo y Mari Sol con detalles muy significativos como los colores de la decoración,  a la que se prestaban los jardines, pero también destacando: el blanco como símbolo de pureza y haciendo un guiño  a la nevada que les sorprendió el dia del enlace y al bote de pintura con el que los recién casados iniciaron su luna de miel, pintando su vivienda en Valladolid. El blanco, también, como símbolo de

NATAL, por JOSÉ DE CAMPOS

 

N A T A L


Diz-se que o Natal é sempre que o homem quiser, mas é certamente mais Natal, na época que o calendário determina...


Em que há frio,

calor humano,

neve, uma lareira,

chuva, um agasalho,

frio nos pés, Missa do Galo.

Algum desengano, talvez enguiço,

azeite, bacalhau, couve e muito alho.

Doentes a sofrer,

pobres sem um tecto,

gente em sua terra, 

soldados na guerra,

famílias felizes, outras nem por isso.

Uns que têm paz, outros solidão,

uns com abundância e muitos sem pão.

Montras enfeitadas,

lares sem aconchego,

montes de famílias em desassossego.

Bolos, filhoses, 

um surdo clamor de pobres vozes, 

desemprego.

Olhitos de criança, o Pai Natal,

prenditas no sapato, frio glacial,

muitas correrias, algum desacato.

Um olhar ao Céu, uma prece a Deus,

e quem é cristão a lembrar os seus.

Os nossos amores, que connosco vivem,

e os progenitores que nos deram vida,

e a qualquer momento estão de partida.

Os filhos dilectos a chegar a casa,

e os avós e netos a atiçar a brasa.

O cheiro dos fritos em cima da mesa,

e a triste lembrança de muita pobreza.

Um lar de abundância,

e a recordação de uma pobre infância,

e de alguns medos, 

de um tempo passado com poucos brinquedos.

Lembranças da terra,

da massa a fintar na grande panela, 

chama a crepitar, e cheiro a canela.

O madeiro em chamas, aquecendo a praça,

o calor no rosto da gente que passa,

o velho e o jovem que seus sonhos traça.

O menino nu em palha estendido, causa um arrepio,

mas, porque é divino, nunca sente frio.

É tempo de esperança, de uma nova aurora, 

e se eu não me lembro,

digam-me agora,

quando é o Natal, se não em Dezembro?  


 José de Campos



                                             







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