Ir al contenido principal

Destacados

¿QUIÉN ESTÁ DETRÁS DE UN REGALO BAJO EL BURKA?

¿Quién está detrás de Un regalo bajo el Burka? El nuevo libro de Natividad Cabezas García revela a una persona que quiere ofrecer a los lectores, de forma sencilla, con un lenguaje   asequible y emotivo,   las experiencias vividas en los países del Golfo Pérsico donde ha residido por varios años. El título de Un regalos bajo el Burka e s un relato corto que plasma el tema de la homosexualidad con una ternura y delicadeza como ella suele escribir, intentando llegar a la parte emocional del lector.   El otro eje que se revela en las páginas del libro es la problemática de la inmigración, vivida por ella en primera persona, con sus luces y sus sombras. Estos temas reflejan como en los otros títulos de la autora, el compromiso social que siempre ha manifestado y su lucha por los derechos humanos. Gracias a todos los amigos y amigas dispersos  puntos de la Geografía y que ahora han colaborado en las diferentes presentaciones. El éxito de este libro es una suma de e...

NATAL, por JOSÉ DE CAMPOS

 

N A T A L


Diz-se que o Natal é sempre que o homem quiser, mas é certamente mais Natal, na época que o calendário determina...


Em que há frio,

calor humano,

neve, uma lareira,

chuva, um agasalho,

frio nos pés, Missa do Galo.

Algum desengano, talvez enguiço,

azeite, bacalhau, couve e muito alho.

Doentes a sofrer,

pobres sem um tecto,

gente em sua terra, 

soldados na guerra,

famílias felizes, outras nem por isso.

Uns que têm paz, outros solidão,

uns com abundância e muitos sem pão.

Montras enfeitadas,

lares sem aconchego,

montes de famílias em desassossego.

Bolos, filhoses, 

um surdo clamor de pobres vozes, 

desemprego.

Olhitos de criança, o Pai Natal,

prenditas no sapato, frio glacial,

muitas correrias, algum desacato.

Um olhar ao Céu, uma prece a Deus,

e quem é cristão a lembrar os seus.

Os nossos amores, que connosco vivem,

e os progenitores que nos deram vida,

e a qualquer momento estão de partida.

Os filhos dilectos a chegar a casa,

e os avós e netos a atiçar a brasa.

O cheiro dos fritos em cima da mesa,

e a triste lembrança de muita pobreza.

Um lar de abundância,

e a recordação de uma pobre infância,

e de alguns medos, 

de um tempo passado com poucos brinquedos.

Lembranças da terra,

da massa a fintar na grande panela, 

chama a crepitar, e cheiro a canela.

O madeiro em chamas, aquecendo a praça,

o calor no rosto da gente que passa,

o velho e o jovem que seus sonhos traça.

O menino nu em palha estendido, causa um arrepio,

mas, porque é divino, nunca sente frio.

É tempo de esperança, de uma nova aurora, 

e se eu não me lembro,

digam-me agora,

quando é o Natal, se não em Dezembro?  


 José de Campos



                                             







Comentarios

Entradas populares