Ir al contenido principal

Destacados

JORNADAS DEL MISTERIO DE ZAMORA

Desde la organización de las 1ªs Jornadas del Misterio de Zamora os deseamos un excelente comienzo de semana, con votos de mucha salud. En tiempos de pantallas de teléfonos móviles, donde las redes sociales se han vuelto el medio más cómodo de relacionarse y (des)informarse y nos han secuestrado la capacidad de pensar y de conocernos a nosotros mismos, nace la idea de organizar unas jornadas informativas, enfocadas al misterio en todas sus vertientes.  Esoterismo, espiritualidad y ufología serán algunos de los temas a abordar en las 1ªs Jornadas del Misterio de Zamora, que tendrán lugar en el Salón Granados del Hotel Alda Zamora, los próximos días 23 y 24 de Mayo. Divididas en dos partes, el viernes 23 de Mayo, de 18.30 a 21 horas se promoverá una mesa redonda abierta al público en general, intercambiando ideas e inquietudes con la mayoría de los ponentes. El sábado 24 de Mayo será el turno de las conferencias, desde las 10 de la mañana y hasta las 20.45 de la noche, donde David Cu...

NATAL, por JOSÉ DE CAMPOS

 

N A T A L


Diz-se que o Natal é sempre que o homem quiser, mas é certamente mais Natal, na época que o calendário determina...


Em que há frio,

calor humano,

neve, uma lareira,

chuva, um agasalho,

frio nos pés, Missa do Galo.

Algum desengano, talvez enguiço,

azeite, bacalhau, couve e muito alho.

Doentes a sofrer,

pobres sem um tecto,

gente em sua terra, 

soldados na guerra,

famílias felizes, outras nem por isso.

Uns que têm paz, outros solidão,

uns com abundância e muitos sem pão.

Montras enfeitadas,

lares sem aconchego,

montes de famílias em desassossego.

Bolos, filhoses, 

um surdo clamor de pobres vozes, 

desemprego.

Olhitos de criança, o Pai Natal,

prenditas no sapato, frio glacial,

muitas correrias, algum desacato.

Um olhar ao Céu, uma prece a Deus,

e quem é cristão a lembrar os seus.

Os nossos amores, que connosco vivem,

e os progenitores que nos deram vida,

e a qualquer momento estão de partida.

Os filhos dilectos a chegar a casa,

e os avós e netos a atiçar a brasa.

O cheiro dos fritos em cima da mesa,

e a triste lembrança de muita pobreza.

Um lar de abundância,

e a recordação de uma pobre infância,

e de alguns medos, 

de um tempo passado com poucos brinquedos.

Lembranças da terra,

da massa a fintar na grande panela, 

chama a crepitar, e cheiro a canela.

O madeiro em chamas, aquecendo a praça,

o calor no rosto da gente que passa,

o velho e o jovem que seus sonhos traça.

O menino nu em palha estendido, causa um arrepio,

mas, porque é divino, nunca sente frio.

É tempo de esperança, de uma nova aurora, 

e se eu não me lembro,

digam-me agora,

quando é o Natal, se não em Dezembro?  


 José de Campos



                                             







Comentarios

Entradas populares